Nascida na aldeia mais recôndita da freguesia, filha natural,
rejeitada pelo pai e pelos avós paternos, dum ponto de vista apenas humano, o
nome da Alexandrina foi ouvido pelo país inteiro e galgou fronteiras, mesmo muito
distantes. Do ponto de vista da fé, ela é com certeza a maior figura de toda a
história de Portugal e poucas no mundo se lhe equipararão.
O livro dos assentos paroquiais onde vem o seu assento
de baptismo guarda-se na Conservatória do Registo Civil da Póvoa de Varzim,
onde obtivemos dele uma fotocópia de fraca qualidade. Exprime-se assim:
E para constar lavrei em duplicado este assento que,
depois de lido perante os padrinhos, comigo assinou o padrinho e não assinou a
madrinha por não saber escrever.
Era ut supra.
O Padrinho, Joaquim António da Costa
O Abade, Manuel Fernandes de Sousa Campos.
Nascida num dia frio do final de Março, a mãe deu-a à
luz, sobre um colchão, junto à lareira da cozinha da casa de seus pais. Era “quarta-feira
de trevas”, a quarta-feira da Semana Santa, mas foi baptizada em Sábado de
Aleluia.
O baptismo ainda teve lugar na antiga igreja do
Matinho, só demolida em 1907.
Imagens de cima para baixo:
- Registo de Baptismo da Beata Alexandrina;
- Lareira da Casa de Gresufes frente à qual ela nasceu;
- Fachada poente da mesma casa antes de cair em ruína e ser reconstruída e irremediavelmente desfigurada.
Sem comentários:
Enviar um comentário